segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Visitando a Oftalmologista

Quando Alice nasceu, fizemos o teste do olhinho ainda na maternidade e, mesmo estando tudo em ordem com ela, fomos orientados a levá-la anualmente para manter o acompanhamento. O fato é que, na correria, a gente acaba deixando de lado e acabamos não levando. Como ela completou 3 anos e já está estudando, resolvemos que tava na hora dela ir na "Titia Dra. Oftalmologista". 

Toda vez que a levamos a algum consultório ou para tomar vacinas, sempre explicamos a ela antes o que vai acontecer. Simulamos os exames de brincadeirinha e deixamos ela bem à vontade para fazer perguntas sobre o que a espera. Essa atitude faz com que ela perca o medo e se sinta mais tranquila nos ambientes diferentes, pois ela imagina os procedimentos que vão realizar. Isso não a impede de chorar quando toma vacinas ou tira sangue, mas não fazemos disso um terror. Ela chora porque sente dor, não pelo medo.

Técnicas de Pai e Mãe à parte, fomos eu e ela pro hospital. Marquei consulta para nós duas para aproveitar o embalo, mas já fui preparada para não fazer a minha consulta, caso fosse um problema pra ela me esperar. Levamos lanches e brinquedos. Como a consulta foi no mesmo hospital onde ela nasceu e onde ela já foi atendida em outras especialidades, já estava bem familiarizada com o ambiente e procurou logo a mesinha de brinquedos pra se distrair:



Depois, fui chamada para fazer algumas medições e ela deu uma implicada com as auxiliares que faziam os exames. Chorou e não queria que fizessem nada comigo. Pensei que ela não fosse permitir que terminassem, mas concordou após ganhar um bom pirulito. 


Quando foi a vez do consultório ela ficou muito curiosa, mas não deixou de ficar um pouquinho assustada. Dá pra ver a cara, não é? rsrsrs


Mas, pra nossa sorte, a médica era muito atenciosa e carismática. Fez brincadeiras e deixou Alice tão envolvida que quando se deu conta, já tinha até dilatado a pupila. 



Depois foi a vez da minha consulta e ela novamente não gostou muito. O lema dela é: mexa comigo, mas nunca, em tempo algum, mexa com a minha mãe! hahahaha O bom é que eu e a médica conseguimos envolvê-la e contornamos a situação. Consegui fazer minha avaliação direitinho.

A parte chata só foi a hora de pingar o colírio da segunda vez, pois ela resistiu um bocado. Eu conversei com ela, que acabou topando, mas chorou por uns bons 5 minutos depois. Fora isso, foi tudo uma festa!

Resultado da visita: Alice não precisa de óculos, mas deve continuar visitando a médica anualmente para acompanhar e a mamãe foi absolvida do uso de óculos (após 10 anos seguidos) e também só vai fazer charme usando os modelos escuros.

A médica também orientou que devemos sempre observar as crianças para perceber os sinais da dificuldade de enxergar. Temos que ver se elas franzem o cenho ao fixar os olhos num objeto, se reclamam de dor de cabeça, se tem queixa de não enxergar ao longe ou possuem algum desvio no olho. Devemos sempre conversar com os professores das crianças e perguntar se eles notam algo desse tipo. Como é muito difícil notar problemas mais leves nas crianças, a recomendação da médica é que a partir de 1 ano e meio de idade, as crianças já comecem a visitar o oftalmologista anualmente.

E vocês, mamães e papais, já levaram seus pequenos no oftalmologista?






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