quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Arrumação Cult Cult

Casa com criança precisa de praticidade e um pouco de organização. Mas isso não quer dizer que a gente consiga. Eu tenho ficado paranóica com arrumação, apesar de minha casa estar sempre bagunçada. É um paradoxo inexplicável. A bagunça me angustia, mas a sensação de ineficácia na arrumação, me impedem de tentar. Complexo! E hilário!

Diante disso, tenho caçado algumas boas ideias sobre organização para compartilhar aqui. Tanto para coisas dos filhos, como para as da casa e as nossas também. Meu primeiro exemplo é muito simples e atende uma necessidade que eu tinha. 

Eu amo colares delicados e tinha uma coleção deles. Mas depois que Alice nasceu eu os usava bem pouco porque sempre que eu ia pegá-los, estavam embolados e acabam atrapalhando a dinâmica da minha arrumação e consequentemente atrasando todo mundo. Um dia resolvi desembolar todos e cacei um jeito de guardá-los. Como eu usava um gancho para pendurá-los e não estava dando certo (tanto porque Alice os pegava, quanto porque eles continuavam se enroscando), busquei no nosso querido Google essa ideia que mostro agora pra vocês, somente após passar pelo meu controle de qualidade:



Era só colocar cada um num canudinho comum, um pouco mais grosso. Agora posso guardá-los num saquinho de tecido na minha gaveta de roupas mesmo e fica até mais fácil para visualizar e escolher.


As fotos não ajudam, mas a ideia é muito boa, simples e barata. Até me empolguei pra reformar alguns que tinham quebrado. E agora não tenho mais essa preocupação. Espero que seja útil para vocês, mamães ou não, tanto quanto foi pra mim.


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Visitando a Oftalmologista

Quando Alice nasceu, fizemos o teste do olhinho ainda na maternidade e, mesmo estando tudo em ordem com ela, fomos orientados a levá-la anualmente para manter o acompanhamento. O fato é que, na correria, a gente acaba deixando de lado e acabamos não levando. Como ela completou 3 anos e já está estudando, resolvemos que tava na hora dela ir na "Titia Dra. Oftalmologista". 

Toda vez que a levamos a algum consultório ou para tomar vacinas, sempre explicamos a ela antes o que vai acontecer. Simulamos os exames de brincadeirinha e deixamos ela bem à vontade para fazer perguntas sobre o que a espera. Essa atitude faz com que ela perca o medo e se sinta mais tranquila nos ambientes diferentes, pois ela imagina os procedimentos que vão realizar. Isso não a impede de chorar quando toma vacinas ou tira sangue, mas não fazemos disso um terror. Ela chora porque sente dor, não pelo medo.

Técnicas de Pai e Mãe à parte, fomos eu e ela pro hospital. Marquei consulta para nós duas para aproveitar o embalo, mas já fui preparada para não fazer a minha consulta, caso fosse um problema pra ela me esperar. Levamos lanches e brinquedos. Como a consulta foi no mesmo hospital onde ela nasceu e onde ela já foi atendida em outras especialidades, já estava bem familiarizada com o ambiente e procurou logo a mesinha de brinquedos pra se distrair:



Depois, fui chamada para fazer algumas medições e ela deu uma implicada com as auxiliares que faziam os exames. Chorou e não queria que fizessem nada comigo. Pensei que ela não fosse permitir que terminassem, mas concordou após ganhar um bom pirulito. 


Quando foi a vez do consultório ela ficou muito curiosa, mas não deixou de ficar um pouquinho assustada. Dá pra ver a cara, não é? rsrsrs


Mas, pra nossa sorte, a médica era muito atenciosa e carismática. Fez brincadeiras e deixou Alice tão envolvida que quando se deu conta, já tinha até dilatado a pupila. 



Depois foi a vez da minha consulta e ela novamente não gostou muito. O lema dela é: mexa comigo, mas nunca, em tempo algum, mexa com a minha mãe! hahahaha O bom é que eu e a médica conseguimos envolvê-la e contornamos a situação. Consegui fazer minha avaliação direitinho.

A parte chata só foi a hora de pingar o colírio da segunda vez, pois ela resistiu um bocado. Eu conversei com ela, que acabou topando, mas chorou por uns bons 5 minutos depois. Fora isso, foi tudo uma festa!

Resultado da visita: Alice não precisa de óculos, mas deve continuar visitando a médica anualmente para acompanhar e a mamãe foi absolvida do uso de óculos (após 10 anos seguidos) e também só vai fazer charme usando os modelos escuros.

A médica também orientou que devemos sempre observar as crianças para perceber os sinais da dificuldade de enxergar. Temos que ver se elas franzem o cenho ao fixar os olhos num objeto, se reclamam de dor de cabeça, se tem queixa de não enxergar ao longe ou possuem algum desvio no olho. Devemos sempre conversar com os professores das crianças e perguntar se eles notam algo desse tipo. Como é muito difícil notar problemas mais leves nas crianças, a recomendação da médica é que a partir de 1 ano e meio de idade, as crianças já comecem a visitar o oftalmologista anualmente.

E vocês, mamães e papais, já levaram seus pequenos no oftalmologista?






terça-feira, 9 de setembro de 2014

Mham Mham Mham! Delicious!

Outro dia, o Papai estava dizendo que a gente tinha parado de fazer "coisas de adulto"com Alice e era verdade. Ela sempre gostou de estar perto da gente em atividades que eram exclusivas da nossa rotina e que faziam com que ela se sentisse importante, útil etc.

Comigo, ela gosta de colocar as roupas na máquina de lavar, ajudar a estender quando lavadas, lavar louça, varrer a casa e passar pano no chão. Com o Papai, ela conserta coisas da casa, dá manutenção na moto e na bicicleta. Tudo no tempo dela, uma vez que, por mais interessante que a atividade seja no início, ela pode enjoar em poucos minutos. Quando ela cansa, a gente entende e não força. O importante é a conexão dela com a gente, o espírito de cooperação que queremos transmitir.

Desta reflexão, escolhi fazer com ela uma atividade que eu amava quando criança e que minhas tias e minha madrinha me contemplavam sempre que possível: fazer bolo!

Bolo é um negócio que pra mim, tem cheiro, gosto, textura, cor e sensação de infância. Até hoje tenho essa relação afetiva com bolo, com a tigela de massa pra lamber, com o fazer dele. O interessante é que não aprendi com elas as receitas elaboradas que fazíamos, como a que levava um creme de margarina e açúcar na base e que davam um trabalhão pra fazer, mas tinham um sabor inconfundível. Hoje faço apenas bolo de caixa e me sinto orgulhosa de não "solar" nenhum. E foi essa minha pouca sabedoria cheia de carinho que passei pra Alice. Olha como ela se saiu:

O episódio do ovo é fantástico!

Primeira tentativa: FAIL!



Segunda tentativa!



Depois misturamos bastante os ingredientes








Untamos a forma.




 Apresentamos o resultado da massa com orgulho.



Lambemos a tigela.






Pausa para uma atividade artística enquanto o bolo assa.




 De banho tomado e... TCHARAM! O bolo pronto!





Não tenho registros dela comendo, mas garanto que ela curtiu mais do que todos os bolos que ela já havia comido. Ao provar o primeiro pedaço, ela disse com muito orgulho o que sempre costuma dizer quando alguém faz uma comida gostosa pra ela: mham mham mham! Delicious!

Essas coisinhas que, por vezes, parecem muito trabalhosas, trazem para os pais e filhos uma conexão fundamental. Trabalham a coordenação motora, a independência, a criatividade e auto estima das crianças. Além de apresentar situações do mundo real que frenquentemente elas vão se deparar quando maiores. Então, papais e mamães, arregacem as mangas, percam a preguiça e o nojo de bagunça e mãos à obra com seus filhos! Escolham algo de que vocês gostem ou precisem fazer, convoquem seus filhos e divirtam-se. 

Minhas sugestões: cozinhar, organizar as fotos da família, pintar um quadro ou um cômodo da casa, fotografar, limpar o quintal, organizar e ouvir cds ou arquivos de música, consertar algo quebrado, lavar veículos e tudo mais que vocês imaginarem.

Não se frustrem caso eles não gostem ou desistam no meio da atividade, o importante é dar o primeiro passo.

Vamos?